segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Viagem pelo oriente...

Roteiro de viagem:
Índia!!!!
Com dúvidas???
De uma olhadinha nas fotos e tenho certeza que mudara de ideia!!!!
















sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Trabalho em equipe no Brasil...

Os brasileiros são famosos por serem muito prestativos e acolhedores, este pedrão de comportamento também esta presente no ambiente de trabalho.
Caso você esteja duvidando desta afirmação, posso porvar com esta foto:


quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Indústria humana...

Definição de Globalização...

Pergunta: Qual é a mais correta definição de Globalização?
Resposta: Morte da Princesa Diana.
Pergunta: Por quê?
Resposta: Uma princesa inglesa, com um namorado egípcio, tem um acidente dentro de um túnel francês, num carro alemão, com motor holandês, conduzido por um belga, bêbado de whisky escocês, que era seguido por paparazzi italianos, em motos japonesas; a princesa foi tratada por um médico americano, que usou medicamentos brasileiros. E isto é enviado a você por um brasileiro, usando tecnologia americana (Bill Gates) e, provavelmente, você está lendo isso em um computador genérico que usa chips feitos em Taiwan, e num monitor coreano montado por trabalhadores de Bangladesh, numa fábrica de Singapura, transportado em caminhões conduzidos por indianos, roubados por indonésios, descarregados por pescadores sicilianos, re-empacotados por mexicanos e, finalmente, vendido a você por judeus, através de uma conexão paraguaia.
Isto, caros amigos, é GLOBALIZAÇÃO!!

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

A verdade sobre a cadeia alimentar...


7 motivos para não assistir Lua Nova...

1 – Fãs histéricas: Uma sala de cinema cheia de adolescentes fãs hardcore da série se escabelando em cada cena de um vamprio pálido ou de um lobinho mau? Não, obrigado.


2 – Romance cafona: Estamos falando de um triângulo amoroso entre uma humana, um vampiro e lobisomem. Entendeu?


3 – Homem: Se você é homem, seu único motivo para assistir Lua Nova é a insistência da sua namorada. Lembre-se disso quando quiser levá-la para assistir RAMBO VI.


4 – Qualidade: Se você está procurando um filme de qualidade, passe longe de Lua Nova. Que tal procurar por Deixa Ela Entrar?


5 – Efeitos especiais: Sim Lua Nova, seguiu o exemplo de Crepúsculo, então se prepare para uma chuva de efeitos especiais dignos de uma novela de mutantes de uma certa emissora de TV brasileira.


6 – TV à cabo ou DVD: por que assistir esta bobagem no cinema se você esperar 1 ano para o filme estrear na TV à cabo ou em DVD?. Lembre-se que no cinema você não vai poder mudar de canal nem de filme.


7 – Tempo e dinheiro: são 2 horas e 10 minutos que você perderá mais R$20 de ingresso/pipoca que não voltarão pro seu bolso. A única coisa que você vai ganhar é um mini pôster do filme ao comprar um super combo com uma pipoca gigante e 3 litros de refrigerante.

Reciclagem artística

Amigos, viajando pela net encontrei fotos do trabalho de James Corbett, artista australiano que constrói impressionantes esculturas com peças velhas de automóveis.
Usando como matéria-prima principal, os antigos modelos da década de 50 e 60, James vende cada escultura entre R$ 4 mil e R$ 29 mil.
















Por que é preciso estudar...

QUANDO SE TEM DOUTORADO
O dissacarídeo de fórmula C12H22O11, obtido através da fervura e da evaporação de H2O do líquido resultante da prensagem do caule da gramínea Saccharus officinarum Linneu, 1758, isento de qualquer outro tipo de processamento suplementar que elimine suas impurezas, quando apresentado sob a forma geométrica de sólidos de reduzidas dimensões e arestas retilíneas, configurando pirâmides truncadas de base oblonga e pequena altura, uma vez submetido a um toque no órgão do paladar de quem se disponha a um teste organoléptico, impressiona favoravelmente as papilas gustativas, sugerindo impressão sensorial equivalente provocada pelo mesmo dissacarídeo em estado bruto, que ocorre no líquido nutritivo da alta viscosidade, produzindo nos órgãos especiais existentes na Apis mellifera, Linneu, 1758. No entanto, é possível comprovar experimentalmente que esse dissacarídeo, no estado físico-químico descrito e apresentado sob aquela forma geométrica, apresenta considerável resistência a modificar apreciavelmente suas dimensões quando submetido a tensões mecânicas de compressão ao longo do seu eixo em conseqüência da pequena capacidade de deformação que lhe é peculiar.

QUANDO SE TEM MESTRADO
A sacarose extraída da cana de açúcar, que ainda não tenha passado pelo processo de purificação e refino, apresentando-se sob a forma de pequenos sólidos tronco-piramidais de base retangular, impressiona agradavelmente o paladar, lembrando a sensação provocada pela mesma sacarose produzida pelas abelhas em um peculiar líquido espesso e nutritivo. Entretanto, não altera suas dimensões lineares ou suas proporções quando submetida a uma tensão axial em conseqüência da aplicação de compressões equivalentes e opostas.

QUANDO SE TEM GRADUAÇÃO
O açúcar, quando ainda não submetido a refinação e, apresentando-se em blocos sólidos de pequenas dimensões e forma tronco-piramidal, tem sabor deleitável da secreção alimentar das abelhas; todavia não muda suas proporções quando sujeito a compressão.

QUANDO SE TEM ENSINO MÉDIO
Açúcar não refinado, sob a forma de pequenos blocos, tem o sabor agradável do mel, porém não muda de forma quando pressionado.
QUANDO SE TEM ENSINO FUNDAMENTAL
Açúcar mascavo em tijolinhos tem o sabor adocicado, mas não é macio ou flexível.
QUANDO NÃO SE TEM
Rapadura é doce, mas não é mole, não!!!

Quarenta anos depois, uma pergunta...

O Ato Institucional nº 5 foi revogado em 1978 porque não era mais necessário. O que precisou ser instituído pela ditadura militar talvez pudesse sobreviver sem ela

por Marcos Silva

Foi numa festa familiar que eu soube do AI-5. Um dos presentes veio falar sobre a leitura do documento na televisão. Dava medo e pensei que era mais um passo da ditadura em vigor.O Brasil já era uma ditadura desde 1o de abril de 1964. Tudo de ruim que qualquer ditadura pratica se tornara corriqueiro. O problema, difícil de acreditar naquela hora, era que o ruim pudesse piorar. Piorou!É importante estar atento à argumentação justificadora do documento. O AI-5 inicia em nome do Presidente da República, evidenciando que essa república tem um agente que decide (o Presidente), consultando – mas sem depender de suas decisões – o Conselho de Segurança Nacional. Temos, então, a república do Presidente, que ouve aquele Conselho. A “coisa do povo” foi transformada em coisa do Presidente. O nome é república, mas a prática é de despotismo. Quem tem a força é o Presidente, força que emana dele mesmo ou, quando muito, da autodenominada Revolução de 1964.Os outros poderes constitucionais clássicos – Legislativo e Judiciário – somem, num primeiro momento, do AI-5, para reaparecerem submissos, como impotências. O Presidente da república pode decretar o recesso parlamentar a qualquer momento e os senadores, deputados e vereadores podem ser cassados. O Judiciário é brindado com a perda da vitaliciedade no cargo (juízes também cassáveis), direito que significava alguma garantia de independência; e é suspenso o habeas corpus – alguma garantia de vida para os cidadãos. O Legislativo também é chantageado financeiramente com a redução dos salários à base mínima, em caso de recesso. O Judiciário foi tratado como inexistente: “Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo com este Ato institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos efeitos” (Art. 11). Fora do AI-5, não há solução. O Presidente não pode ser contrariado.
Mas nenhum poder é de um só; não se abole a sociedade tão facilmente; existiam grupos sociais beneficiados pela ditadura como um todo, e pelo AI-5 em particular; e grupos prejudicados por ambos.Não é distração nem imperícia do texto: os redatores e signatários do AI-5 quiseram mesmo transmitir esses significados de extrema centralização, extrema insegurança, extrema arbitrariedade. O ditador Costa e Silva não era onipotente, mas se apresentava como tal. O AI-5 designava o que quisesse como fora-da-lei, numa espécie de “A Lei sou eu”. Assustador porque era para assustar. E, ao mesmo tempo, esclarecedor: o que é a lei numa ditadura? O AI-5 respondia: um punhado de nada.O AI-5 vigorou até 31 de dezembro de 1978. Desde meados da década de 70, movimentos sociais, votações crescentes na oposição tolerada, descrédito do ”milagre econômico” e grandes greves a partir de 1978 demonstravam que aquele documento já não dava conta de exercer o controle absoluto a que se propunha. E o governo Geisel se esforçou para aparecer como autor do desmonte da ditadura para garantir a continuidade de muitos de seus personagens e traços – último estertor de um AI-5 que não mais ousava dizer seu nome.O fim do AI-5, instrumento de radical arbítrio, é motivo de alívio. Falta indagar sobre a possibilidade de que ele tenha sido extinto por falta de necessidade para continuar a existir: o que precisara ser instituído pela ditadura podia sobreviver sem ela.

Marcos Silva é professor do departamento de história da FFLCH - USP