quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Ciclone revela raridade na Austrália...

Ventos fortes que castigaram a costa do país revelaram um navio que naufragou por volta de 1880 enquanto transportava madeira

Parte do casco do navio do século XIX que foi desenterrado pelos ventos na baía de Ramsay

O Yasi, ciclone que devastou a costa de Queensland, no sul da Austrália, em fevereiro, acabou revelando uma surpresa: um navio naufragado por volta de 1880, na baía de Ramsay, na mesma região. Segundo o Departamento de Gestão de Pesquisa em Meio Ambiente do país, a embarcação, chamada Belle, foi construída em 1865 no Canadá e era usada para transportar madeira entre Adelaide e Melbourne, na costa australiana. Os dados colhidos até agora em arquivos ingleses mostram que o navio, de 30 metros de comprimento, teria sido arrastado por uma ventania e estacionado no ponto onde permanece até o momento. Depois da passagem do ciclone, o navio foi parcialmente desenterrado, deixando exposta parte do maquinário e da estrutura enferrujada, ainda que razoavelmente preservada durante os últimos 130 anos. Os pesquisadores agora vão reunir dados históricos sobre a navegação comercial da época e cruzá-los com os resultados das investigações no local. A embarcação deve continuar onde está para futuras pesquisas e visitação pública

por Heloísa Broggiato

Hitler era um pervertido sexual. FALSO!


Impotente, homossexual não assumido, pedófilo. Os desvios e frustrações sexuais do Führer influenciaram seu governo, certo? Errado!

por Olivier Tosseri A sexualidade de Hitler sempre alimentou as mais estranhas teorias: já se falou que ela era impotente, homossexual não assumido, pervertido, pedófilo e até monórquido (portador de um único testículo). Em resumo, o Führer seria um completo depravado ou, no mínimo, dono de uma sexualidade quase patológica. Mas poucos desses rumores encontram sustentação em documentos históricos. Desde a época da Segunda Guerra Mundial, vários boatos correram sobre a relação que Hitler manteve com Angelika Raubal, ou “Geli”, sua meio-sobrinha que foi encontrada morta em 1931. Supostamente, o tio ciumento teria descoberto que ela se tornara amante de um violinista ou professor de música judeu e, temendo ter suas perversões sexuais reveladas, assassinou a jovem ou levou-a a cometer suicídio em seu apartamento, em Munique. Na origem dessa teoria está o testemunho de Otto Strasser, cuja credibilidade é bastante questionável: inicialmente próximo a Hitler e militante ativo do nacional-socialismo, Strasser acabou divergindo de algumas das ideias do nazismo para, finalmente, romper com o partido, fundar seu próprio movimento, a Frente Negra, e acabar se exilando da Alemanha. Por causa disso, o Fürher mandou matar o irmão do ex-companheiro na chamada Noite dos Longos Punhais.

É muito provável, portanto, que a teoria defendida por Strasser esteja profundamente contaminada pelo rancor que ele nutria por Hitler. E, apesar de vários indícios sugerirem que Geli de fato não tirou a própria vida, nada aponta para qualquer perversão sexual em sua relação com o tio. O mesmo se pode dizer dos boatos sobre sua impotência ou sobre a deformidade de seus testículos: o médico de família de Hitler, doutor Eduard Bloch, já desmentiu essas teses, afirmando categoricamente que examinou o Führer durante a infância e constatou que ele tinha uma “genitália normal”. Esses incontáveis rumores que cercam a sexualidade do ditador dão margem para diversas interpretações sobre as atrocidades cometidas durante o Terceiro Reich. Na visão freudiana, a sexualidade perversa seria uma das chaves para entender o Holocausto. Esse tipo de leitura se aplica também ao genocídio de homossexuais, já que Hitler, supostamente um homossexual não assumido, teria sufocado suas pulsões por meio do extermínio de seus semelhantes. Todas essas explicações foram formuladas a partir de dados sem nenhuma base histórica concreta. No fundo, são crenças que resultam da vontade de nos distanciarmos da “encarnação do mal” representada por Hitler. Ao defender que ele não era sexualmente “normal”, nos afastamos dele, o concebemos como um “outro” muito distante. Ou seja, tentamos negar que o mal do nazismo pode morar dentro de cada um de nós.

NASA confirma descoberta de planeta possivelmente habitável!


Em 2009, o telescópio espacial Kepler começou sua jornada através do vácuo. Hoje, depois de ter observado mais de 150 mil estrelas, a NASA confirmou que o telescópio encontrou um novo planeta, que fica na chamada zona habitável de sua estrela!

A 600 anos-luz de distância da Terra, o Kepler 22-b tem 2 vezes e meia o dobro de tamanho da Terra, com sua temperatura média de 22 graus célsius. O suficiente para suportar vida (do nosso tipo, pelo menos) por lá! O motivo é que ele fica no equivalente da zona habitável de sua estrela, numa região nem tão quente e nem tão fria para a vida florescer.

O Kepler 22-b é um dos mais de dois mil “planetas candidatos” descobertos pelo Kepler. Dentre estes, a NASA acredita ter 54 planetas dentro da zona habitável, mas o Kepler 22-b é o primeiro a ser confirmado.



O planeta fica 15% mais próximo de seu sol do que a Terra, com seu movimento de translação (o que representa o nosso ano) de aproximadamente de 290 dias. Seu sol, no entanto, é 25% mais fraco, o suficiente para assegurar o suporte à água em forma líquida.

Mas vamos com calma, vamos com calma! Apesar de a grande imprensa dizer que já encontraram a segunda Terra, os cientistas ainda precisam determinar duas coisas definitivas. A primeira é se o planeta sequer possui água. A segunda é verificar sua superfície, se é líquida, sólida ou mesmo gasosa.

Com 600 anos-luz de distância, agora só falta alcançarmos uma velocidade de dobra com nossas naves espaciais.

Via The Escapist