segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O homem das cavernas era um verdadeiro artista?

Entenda as divergências entre historiadores que tentaram descobrir a motivação dos primeiros humanos para pintar

Antes mesmo de aparecer em rochas ao ar livre por volta de 10.000 a.C., a arte pré-histórica já era exprimida nas profundezas das cavernas desde aproximadamente 32.000 a.C. Em 1880, o arqueólogo amador espanhol Sanz de Sautuola, o primeiro a decifrar a natureza das pinturas pré-históricas na caverna de Altamira, na Espanha, foi ridicularizado num primeiro momento. Mas a sua ideia ganhou terreno e, em 1901, a revelação das 180 gravuras e pinturas da caverna de Font-de-Gaume, na França, explodiu.
Historiadores divergem sobre o objetivo do homem das cavernas ao pintar como “uma enorme bomba no mundo pré-histórico”, de acordo com o abade Breuil, que participou do achado arqueológico. A ideia foi então aceita de forma definitiva e unânime em 1902, com o mea-culpa feito pelo arqueólogo Émile Cartailhac: o homem paleolítico foi, de fato, um artista!
A fauna é o tema dominante em 90% das obras desse período histórico: mamutes, bisões, cavalos, cervos, cabritos, muito bem proporcionados e detalhados a ponto de interessar os zoólogos sobre o aspecto de certas espécies extintas. Mas não há nem cenário natural nem vegetação que mostrem esses animais em seu meio natural. Eles eram pintados lado a lado, ou se sobrepunham nas paredes, muitas vezes sem que se levassem em conta seus respectivos tamanhos.
As figuras humanas — homens quase sempre com o pênis ereto, mulheres e às vezes híbridos, meio homem, meio animal — são muito raras e eram esboçadas ingenuamente, de maneira simples. As mãos, no entanto, aparecem com frequência: mãos chamadas positivas, cobertas com corante e em seguida carimbadas na parede, ou mãos ditas negativas, aplicadas como um estêncil, sobre as quais se assoprava um jato de tinta. Às vezes, a mão parece amputada, faltando um ou mais dedos — estes estavam provavelmente dobrados, como nas cavernas de Gargas, nos Pireneus, onde 144 pinturas desse tipo aparecem. Alguns defendem a ideia de um “código”...
Símbolos da feminilidade também são observados nas imagens: triângulos pélvicos, chamados de “vulvas”, ou glúteos de perfil. Finalmente, outros sinais mais misteriosos apareceram a partir do período aurignacense (40.000 a.C. a 25.000 a.C.) e multiplicaram-se no período magdaleniano (17.000 a.C. a 10.000 a.C.): círculos, retângulos, linhas, pontos, às vezes misturados com as figuras de animais.
Apenas duas cores eram utilizadas, isoladamente ou combinadas: o preto e o vermelho. A primeira era obtida do carvão de madeira ou de osso. A segunda era produzida a partir de ocre, uma argila vermelha ou castanho-amarelada. Aplicados em pontos grossos, justapostos para formar o desenho, esses pigmentos podiam também ser lançados na parede pelo sopro, após serem dissolvidos e colocados na boca. Os artistas utilizavam de forma inteligente as paredes, rachaduras e saliências para dar profundidade às obras.
Na caverna de Chauvet, na França, imagens descobertas em 1994 mostram que homem de Cro-Magnon utilizava outras técnicas. Ele raspava a parede antes de pintá-la, para obter uma “tela” branca, e esfumaçava as cores. Ainda mais surpreendente é o fato de essas 400 pinturas datarem de 32 mil anos: são as mais antigas conhecidas no mundo.
Perto de Marselha, a caverna Cosquer, descoberta em 1985, mostra, entre as 177 representações animais de 19 mil anos, focas, peixes, pinguins e um ser humano com cabeça de foca. Em Lascaux, finalmente, a “Capela Sistina da pré-história”, como disse Breuil, o homem realizou há 17 mil anos uma obra monumental — mais de 2 mil temas —, que continua a impressionar até os dias de hoje.
Como interpretar essas representações? O Homo sapiens simplesmente reproduziu seu meio ambiente pelo prazer da arte? Essa explicação está hoje abandonada: as obras, produzidas cuidadosamente à luz de tochas nas profundezas de cavernas, pouco acessíveis, permanecem invisíveis sem que haja uma fonte de luz externa. Tratava-se de um bestiário sagrado? Mas, se um animal tem um valor de totem, por que pintar tantas espécies no mesmo local? E o que dizer das lanças perfurando, às vezes, esses animais? Simbolização mágica da caça, para garantir uma boa caçada? Era o que o abade Breuil chamava de magia simpática. Mas esses animais “feridos” não correspondiam aos ossos fossilizados das espécies consumidas. E, ainda, como explicar os signos abstratos? Extremamente matemática, a abordagem dita estruturalista, defendida por André Leroi-Gourhan, vê em cada uma dessas cavernas decoradas uma mensagem simbólica global, organizada de forma espacial — uma mensagem que permaneceu sem ser decifrada, apesar da adesão de um bom número de historiadores da pré-história a essa hipótese. Mas, depois das recentes descobertas como a da caverna de Chauvet, tal hipótese já se sustenta.
A explicação mais recente é a do xamanismo, levantada por Jean Clottes. Ele vê as cavernas como santuários religiosos, decorados para criar um ambiente mágico; as formas geométricas seriam frutos das visões dos xamãs durante os transes. Essa teoria não é unânime. De qualquer forma, essas obras corroboram, finalmente, a definição de arte dada pelo dicionário Larousse: “Criação de objetos ou encenações específicas, destinadas a provocar no homem um estado particular de sensibilidade, mais ou menos relacionado ao prazer estético”.

por Frédéric Belnet

sábado, 21 de julho de 2012

1º Evento Cosplay de Umuarama - 21 de Julho

As poucas fotos que tirei no 1º Evento Cosplay de Umuarama que se realizou no dia 21/07/2012.
Esperamos que outros eventos venham que que cresça cada vez mais!!!
















segunda-feira, 18 de junho de 2012

Material para recuperação de ARTE – 2º ANO - ALFA



Material para recuperação de ARTE – 2º ANO - ALFA  
FRENTE B - ARTE BARROCA NO BRASIL:
FRENTE B - ARTE BARROCA:
2 ano - FRENTE B - ROCOCÓ:
2 ano - FRENTE B - NEOCLASSICISMO:
2 ano - FRENTE A - MÚSICA BARROCA:    http://www.mediafire.com/view/?s5ljmk96mb9xqrc

Material para recuperação de ARTE – 1º ANO - ALFA



Material para recuperação de ARTE – 1º ANO - ALFA  
FRENTE B - BELEZA PELO TEMPO:
FRENTE B - ARTE NA PRÉ-HISTÓRIA:
FRENTE B - ARTE NA MESOPOTÂMIA:
1 ano - FRENTE A - MÚSICA NA PRÉ-HISTÓRIA E ANTIGUIDADE:
1 ano - FRENTE B - ARTE GREGA:
1° ano - FRENTE B - ARTE EGÍPCIA:

segunda-feira, 4 de junho de 2012

O casal Rosemberg era inocente – FALSO!

Acusado de espionagem, preso, condenado e executado em 1953, o casal sempre negou ter fornecido informações aos soviéticos. 
Mas novas provas mostram o contrário



Julius e Ethel Rosenberg eram um casal de judeus nova-iorquinos comunistas. Em junho de 1950, David Greenglass, ex-mecânico das usinas atômicas de Los Alamos, foi preso. Ele reconheceu ter recebido dinheiro de um espião, Harry Gold, em troca do fornecimento de informações à União Soviética sobre os projetos da fábrica para a qual ele trabalhava. Greenglass acusou seu cunhado, Julius Rosenberg, de ser o cérebro do caso. O FBI prendeu Julius em 17 de julho de 1950 e, para fazer pressão, aprisionou sua mulher um mês depois. Eles foram condenados em março de 1951 por “conspiração com o objetivo de espionagem”, em pleno período anticomunista de “caça às bruxas” organizado pelo senador McCarthy.
Do chefe da acusação à escolha do procurador-geral Irving Saypol, apelidado de “o terror dos vermelhos”, para conduzir o caso, tudo contribuía para garantir uma pena pesada para o casal Rosenberg. Na prisão de Sing-Sing, perto de Nova York, eles negaram a culpa até o fim – em uma época em que a confissão poderia salvá-los da cadeira elétrica. Foram condenados à morte em 29 de março de 1951, o que deixou a opinião pública indiferente.

Mas o caso Rosenberg repercutiu e ganhou amplitude em 1952. Os comunistas proclamaram a inocência de Julius e Ethel e lançaram uma campanha mundial para salvá-los, denunciando um processo injusto. Moscou alimentou e explorou o caso, acusando os Estados Unidos de fascismo e antissemitismo; o que permitiu desviar a atenção do caso do complô antissemita dos “aventais brancos” (médicos), que Stalin organizava naquele momento na URSS. A opinião pública mundial comoveu-se, em vários países foram montados comitês de apoio que transcendiam as divisões políticas. O papa Pio XII chegou a pedir clemência.

Nada foi feito. Julius e Ethel Rosen-berg foram executados em 19 de junho de 1953. Tornaram-se, desde então, o símbolo de um trágico erro judicial. Contudo, em 1995, a CIA anunciou a liberação de mensagens arquivadas desde 1939 e conhecidas sob o nome de Projeto Venona. Elas comprovavam a culpa dos Rosenberg, designados nas mensagens sob os codinomes “Antena” e “Liberal”. Decifradas na época, as mensagens não haviam sido exibidas no decorrer do processo para não comprometer suas fontes. Os Rosenberg transmitiram aos soviéticos documentos relativos não à energia atômica, mas a radares e sonares.
As últimas dúvidas sobre a culpa do casal foram dissipadas em 1999, com o aparecimento das memórias de um antigo agente secreto soviético, Alexandre Feklissov. Ele confirmou haver recebido informações do casal Rosenberg, que estava à frente de uma “rede de primeira importância nos domínios da eletrônica e da aviação” quando os dois trabalhavam nas fábricas de armamentos durante a guerra.

Espiões e culpados, Julius e Ethel Rosenberg nem por isso deixam de ser as vítimas mais espetaculares do macarthismo e o símbolo de um erro judicial no qual se acreditou durante mais de 40 anos.

por Olivier Tosseri



sexta-feira, 4 de maio de 2012

MATERIAL 2º BIMESTRE - ARTE - 1º ANO ALFA...


1 ano - FRENTE A - MÚSICA NA PRÉ-HISTÓRIA E ANTIGUIDADE:
http://www.mediafire.com/view/?51d1lnk37wzww0z
1 ano - FRENTE B - ARTE GREGA:
http://www.mediafire.com/view/?6yb2st596yd13ic
1° ano - FRENTE B - ARTE EGÍPCIA:
http://www.mediafire.com/view/?46aeblp6o771dxv

MATERIAL 2º BIMESTRE - ARTE - 2º ANO ALFA...



2 ano - FRENTE B - ROCOCÓ:
http://www.mediafire.com/view/?q8epkv2fjkylxm9
2 ano - FRENTE B - NEOCLASSICISMO:
http://www.mediafire.com/view/?0k2frlcs71wl3q1
2 ano - FRENTE A - MÚSICA BARROCA:                                                                                                                                                                                                                                                                              http://www.mediafire.com/view/?s5ljmk96mb9xqrc

quinta-feira, 3 de maio de 2012

'O Grito', de Edvard Munch, é leiloado por US$ 119,9 milhões...




Uma versão de "O Grito", do pintor norueguês Edvard Munch, foi leiloada nesta quarta-feira por 119,9 milhões de dólares na casa Sotheby's de Nova York, tornando-se a obra de arte mais cara já vendida em um leilão.
A obra, feita em 1895 que representa um homem que grita, com as mãos nas orelhas e com um fundo de céu avermelhado, era a única das quatro versões de "O Grito" ainda em posse de um colecionador.
A competição fervorosa entre sete apostadores levou o preço ao recorde para uma obra de arte em leilão em apenas 12 minutos, despertando aplausos.
O recorde anterior havia sido registrado pelo quadro de Picasso "Nu, Folhas Verdes e Busto", vendido em 2010 por 106,5 milhões de dólares.
"O Grito" simboliza a angústia existencial e o desespero da era moderna.
Foi vendido pelo colecionador norueguês Petter Olsen, cujo pai era amigo e apoiador do artista. Ele planejava abrir um novo museu na Noruega.
Em duas ocasiões, outras versões da pintura foram roubadas de museus, apesar de ambas terem sido recuperadas. A obra é amplamente conhecida tanto por especialistas em arte como pelo público em geral.

Dinossauros herbívoros já estavam em decadência quando asteroide caiu na Terra...


Os grandes dinossauros herbívoros já estavam em decadência, ao contrário dos carnívoros, quando um meteorito provocou o desaparecimento de todos esses répteis ao cair na Terra há 65 milhões de anos, indica um estudo publicado nesta terça-feira.
"Muita gente acha que a extinção dos dinossauros se deveu a um asteroide que matou todos eles", afirma o paleontólogo do Museu de História Natural de Nova York, Steve Brusatte.
"Hoje podemos dizer que, provavelmente, as coisas foram mais complicadas", acrescentou.
Alguns cientistas acreditam que os dinossauros terrestres desapareceram depois que um meteorito atingiu a Terra no período Cretáceo-Terciário.
Já o estudo publicado pela Nature Communications se baseia na comparação das estruturas dos esqueletos de 150 espécies diferentes de dinossauros terrestres para ver como mudaram com o tempo. O objetivo era saber se uma espécie declinava ou, ao contrário, estava aumentando suas possibilidades de sobrevivência.
Dessa forma, chegou à conclusão de que os grandes herbívoros com chifres ou bico de pato reduziram sua variedade durante os 12 últimos milhões de ano do Cretáceo.
"Estes dinossauros estavam se tornando cada vez mais parecidos uns com os outros, estavam perdendo a variedade. No geral, quando se vê uma redução da anatomia de um tipo, isso quer dizer que o grupo está em dificuldades", assegurou.
Ao contrário, os grupos que aumentam sua variedade têm maiores possibilidades de sobreviver porque podem ocupar novos nichos de habitat ou adaptar-se melhor à mudança, segundo o pesquisador.
Até o fim do Cretáceo, os grandes dinossauros herbívoros estavam em decadência, mas os grandes carnívoros e os herbívoros de tamanho médio prosperavam.
"O que se pode dizer com seriedade agora é que, quando o asteroide caiu e começaram as erupções vulcânicas, não atingiram um mundo no qual tudo estava indo bem, um mundo estático", avaliou Brusatte.
"Naquela época, os dinossauros, ou pelo menos alguns deles, conheciam importantes mudanças evolutivas e pelo menos esses herbívoros grandes estavam em decadência", concluiu.

quarta-feira, 7 de março de 2012

terça-feira, 6 de março de 2012

descoberta bíblia de 1500 anos na Turquia...

Descoberta na Turquia no final deste mês, um bíblia de 1500 anos que esta se tornando destaque entre estudiosos do mundo inteiro.

O artefato foi encontrado após uma ação da polícia que desbaratou uma quadrilha especializada em comercio ilegal de antiguidades.

A bíblia feita em couro e escrita em aramaico ficou mantida desde 2000 em um cofre em Ancara ate ser entregue ao Museu etnográfica de Ancara.

Cabe a instituição restaurar o objeto que se encontra com algumas páginas deterioradas e com a coloração esmurra devido a ação do tempo. Após restauração o livro entrará em exposição.

A bíblia foi avaliada em 20 milhões de euros.

Segundo o euronews o documento esta escrito em dialeto siríaco do antigo aramaico e que pode ter sido falado por Jesus.

Segundo especialistas o artefato é completamente original, trazendo os mesmo traças d época em que foi produzido. Alem disso, afirmam que tal verão da bíblia seria controversa ao evangelho de Barnabé, contraditória ao Novo Testamento e muito próxima da visão islâmica de Jesus.

MATERIAL ARTE - 2 ANO - ALFA...



FRENTE B - ARTE BARROCA NO BRASIL:
http://www.mediafire.com/download.php?riqgikirxl9ka11
FRENTE B - ARTE BARROCA:
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quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Estudo revela novos indícios sobre ressurreição de Jesus...

Nova York, 28 fev (EFE).- Um grupo de arqueólogos e especialistas em assuntos religiosos apresentou em Nova York as conclusões de uma pesquisa que apresenta indícios da ressurreição de Jesus a partir de um túmulo localizado em Jerusalém há três décadas.


"Até agora me parecia impossível que tivessem aparecido túmulos desse tempo com provas confiáveis da ressurreição de Jesus ou com imagens do profeta Jonas, mas essas evidências são claras", afirmou nesta terça-feira à Agência Efe o professor James Tabor, diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, um dos responsáveis pela pesquisa.
O túmulo em questão foi descoberto em 1981 durante as obras de construção de um prédio no bairro de Talpiot, situado a menos de quatro quilômetros da Cidade Antiga de Jerusalém. Um ano antes, neste mesmo lugar, foi encontrado um túmulo que muitos acreditam ser de Jesus e sua família.
Ao lado do professor de Arqueologia Rami Arav, da Universidade de Nebraska, e do cineasta canadense de origem judaica Simcha Jacobovici, Tabor conseguiu uma permissão da Autoridade de Antiguidades de Israel para escavar o local entre 2009 e 2010.
Em uma das ossadas encontradas, que os especialistas situam em torno do ano 60 d.C., é possível ver a imagem de um grande peixe com uma figura humana na boca, que, segundo os pesquisadores, seria uma representação que evoca a passagem bíblica do profeta Jonas.
A pesquisa, realizada com uma equipe de câmeras de alta tecnologia, também descobriu uma inscrição grega que faz referência à ressurreição de Jesus, detalhou à Agência Efe o professor Tabor, que acrescentou que essa prova pode ter sido realizada "por alguns dos primeiros seguidores de Jesus".
"Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigaram a revisar todas as nossas presunções anteriores", acrescentou o especialista, que acaba de publicar um livro com todas as conclusões de sua pesquisa, "The Jesus Discovery".
O professor reconhece que suas conclusões são "controversas" e que vão causar certo repúdio entre os "fundamentalistas religiosos", enquanto outros acadêmicos seguirão duvidando das evidências arqueológicas da cristandade.
Anteriormente, essa mesma equipe de pesquisadores participou do documentário "O Túmulo Secreto de Jesus", produzido pelo cineasta James Cameron. Na obra, os arqueólogos encontraram dez caixões que asseguram pertencer a Jesus e sua família, incluindo Virgem Maria, Maria Madalena e um suposto filho de Jesus.
Segundo o documentário, as ossadas encontradas supostamente apresentavam inscrições correspondentes às identidades de Jesus e sua família, o que acaba reforçando a versão apresentada no livro "O Código da Vinci", de Dan Brown, o mesmo que indica que Jesus foi casado com Maria Madalena e que ambos teriam tido um filho juntos.

Fonte: Yahoo notícias.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Assassinos: o punhal do fundamentalismo...

No século XI, um missionário muçulmano radical fundou uma ordem secreta para impor ao Oriente Médio o ismaelismo, ramo dissidente do xiismo. A história da seita hoje inspira o enredo do jogo de videogame Assassin's creed

Membros da organização em cena do jogo Assassin's creed

No dia 4 de setembro de 1090, Hassan bin Sabbah, um missionário radical, filho de uma poderosa família iraniana da cidade de Qom, conquistou a fortaleza de Alamut, situada no coração das montanhas Elbourz, a 1.800 metros de altitude, no noroeste do Irã. Dali, ele lançaria uma cruzada para impor ao Oriente Médio sua religião: o ismaelismo, ramo dissidente do islamismo xiita que acrescentava aos seis profetas reconhecidos pelo Corão (Adão, Noé, Abraão, Moisés, Jesus, Maomé) um sétimo, Ismael.
Bin Sabbah começou então a estabelecer em torno de Alamut uma rede de fortalezas que se estendeu da Síria até o Iraque. Revoltado com a ocupação de seu país, estava decidido a eliminar os invasores turcos e árabes. Ele não queria, porém, recrutar mercenários, mas sim homens que se entregassem de corpo e alma à sua causa. Para isso atraiu fiéis dispostos a lhe obedecer cegamente, aceitando até mesmo o sacrifício supremo da própria vida. Assim nasceu a Ordem dos Assassinos.
Hoje não sabemos exatamente como seus membros agiam, já que os textos da seita desapareceram. Restaram os testemunhos dos seus adversários e dos cronistas europeus que participaram das cruzadas. Seus inimigos contavam que, para assegurar a fidelidade de seus seguidores, Bin Sabbah levava-os, sob o efeito do haxixe, para um maravilhoso jardim perfumado onde fontes derramavam água fresca e jovens mulheres nuas faziam generosas carícias. Nesse estado, era fácil conseguir dos adeptos um juramento de obediência absoluta. Quando despertavam, os membros da ordem eram convencidos de que o paraíso que conheceram brevemente na terra era o mesmo que os aguardava após a morte. Eles eram então treinados para manejar o punhal, arma característica da seita, e submetidos à doutrinação religiosa. Ao longo do processo, passavam por nove etapas de iniciação.
Coube a Hussein Qâ'ini, o melhor agente de Bin Sabbah, a formação da organização clandestina. Os futuros Assassinos aprendiam a língua do país para o qual eram enviados, o modo de se vestir de seus habitantes, seus usos e costumes. Abû Ibrâhim Asibâdâsi, capturado durante uma missão suicida em Bagdá, descreveu o modus operandi da seita. Quando os carcereiros levavam um Assassino para ser executado, ele solicitava a presença do califa e dizia: “Você pode me matar, mas poderá matar todos aqueles que se encontram em seu castelo?”.
De fato, antes de praticar os atentados, os agentes do senhor de Alamut realizavam um longo trabalho de infiltração. Ganhavam a confiança da futura vítima e a matavam, quando ela acreditava estar segura no seio de sua fortaleza. Tal como resumia essa ameaça proferida por outro seguidor: “A vítima será atingida no coração de sua própria cidade e no centro de seu próprio palácio”. Os príncipes temiam ver um de seus favoritos se precipitar em sua direção com um punhal na mão. O primeiro dignitário vítima da lâmina de um punhal foi o vizir de Isfahan, Nizam al-Mulk Tusi.
Do Irã ao Cáucaso, da Síria ao agito, acumulavam-se os cadáveres dos príncipes muçulmanos. Todos traziam a marca da adaga de Hassan bin Sabbah. A partir de então, nenhum chefe árabe ou turco “ousou sair de sua residência sem escolta, e todos usavam uma armadura sob a roupa, temerosos de ser atingidos pelo punhal dos Assassinos”.
Foi nesse Oriente Médio ameaçado pelos Assassinos que desembarcaram os cruzados vindos da Europa para recuperar Jerusalém. Mas a ação dos cristãos não perturbou em nada a política terrorista de Bin Sabbah. Em várias ocasiões, os cruzados negociaram a neutralidade da ordem. A cada um a sua guerra santa.
Quando Bin Sabbah morreu, em 1124, era tempo da Segunda Cruzada e as tropas cristãs haviam fundado o reino latino de Jerusalém, o principado de Antioquia, os condados de Edessa e de Trípoli. Um dos filhos de Sabbah, Buzourg Umid, assumiu o comando da seita e o nome do pai. Foi o início da lenda do Velho da Montanha. Ignorando a morte de Hassan bin Sabbah pai, seus adversários pensavam que o chefe dos Assassinos era imortal.
Buzourg morreu em 1138, e seu filho Muhammad tornou-se chefe da seita. Seu “reinado” de 23 anos viu a morte de sultões, cádis, vizires, outros califas e até mesmo de um primeiro príncipe cristão, o conde Raimundo II de Trípoli, em 1150. A dinastia e a lenda do Velho da Montanha perpetuaram-se em 1161 quando Qadal al-Dîn Hassan, um dos filhos de Muhammad, assumiu a liderança da ordem. Decidido a acabar com a dinastia dos aiúbidas, Qadal al-Dîn Hassan ordenou, por três vezes, a morte de Saladino, o mais célebre representante dessa família. A primeira tentativa ocorreu em 1174; a segunda, em 1175; e a última, em 22 de maio de 1176. Nenhuma delas teve sucesso.
O reino de terror instaurado pelos Assassinos no Oriente Médio só terminou no século XIII, quando um chefe mongol chamado Halagu conquistou e arrasou a cidadela de Alamut, em 1256. Depois de mais de um século, chegava o fim a lenda do Velho da Montanha.

por Marie-Hélène Parinaud

Galileu não foi o primeiro a dizer que a Terra gira em torno do Sol...

Suas ideias mudaram tudo o que se sabia sobre o movimento dos astros, certo? Errado!


É comum atribuir ao italiano Galileu Galilei (1564-1642) a criação do heliocentrismo. Apesar de o astrônomo renascentista ter contribuído muito para a aceitação dessa teoria no meio científico, a ideia de que a Terra se move em torno do Sol já vinha se desenvolvendo desde a Antiguidade.

No século V a.C., o filósofo grego Filolau formulou pela primeira vez a hipótese de que nosso planeta não ocupava o centro do Universo. Para ele, a Terra girava em torno de um “fogo central”, cuja luz era somente refletida pelo Sol. Posteriormente, no século V d.C., astrônomos indianos elaboraram teorias sugerindo que o globo terrestre orbitava ao redor do Sol e mencionando o que chamaríamos mais tarde de “lei da gravidade”.

Estudos do tipo continuaram a ser produzidos em plena Idade Média, mas o geocentrismo de Aristóteles e Ptolomeu perdurou, graças à Igreja Católica, como forma mais aceita de entender o movimento do planeta.

Foi preciso esperar até o século XVI para que o heliocentrismo alcançasse o status de teoria científica, e devemos esse avanço não a Galileu, mas ao médico e astrônomo polonês Nicolau Copérnico (1473-1543). Suas pesquisas resultaram na obra Das revoluções das esferas celestes, concluída em 1530 e publicada em 1543, na cidade de Nuremberg, pouco antes da sua morte.

O livro contradizia abertamente a Bíblia, e os opositores do heliocentrismo se multiplicaram contra a chamada “revolução copernicana”. A ideia de que a Terra girava em torno de si própria e, assim como todos os demais planetas conhecidos, em torno do Sol rendeu críticas ferrenhas vindas de nomes como Martinho Lutero (1483-1546), que chegou a chamar o cientista de “paspalho”.

A obra de Copérnico foi continuada por cientistas como o matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630) e, principalmente, por Galileu. Suas descobertas confirmaram a coerência do heliocentrismo, do qual o italiano se tornou um defensor fervoroso, e mostraram uma série de falhas no sistema geocêntrico.

Em 1616, o heliocentrismo foi renegado oficialmente pela Igreja, e a obra-prima de Copérnico foi posta no índex (lista de livros considerados heréticos pela autoridade eclesiástica). Mesmo assim, Galileu continuou seus trabalhos e, protegido pelo papa Urbano VIII (1568-1644), publicou em 1632 o livro Diálogo sobre os dois grandes sistemas do mundo, um misto de elogio ao heliocentrismo e escárnio do geocentrismo.

A repercussão da obra foi enorme e, para seu autor, trágica: Galileu foi condenado à prisão perpétua pela Inquisição e seu texto foi proibido. Graças à influência de Urbano VIII, sua pena foi transformada em reclusão domiciliar, mas o tempo da punição não foi diminuído.

A censura às obras que defendiam o heliocentrismo só foi revogada mais de um século depois, em 1757, pelo papa Bento XIV (1675-1758). Somente então passamos a redescobrir a genialidade de Galileu, que, embora não seja criador do heliocentrismo, teve um peso inegável na construção da visão que hoje temos do Universo.

por Olivier Tosseri

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Para fugir de ataques, lagarta “se transforma” em cobra...

O mundo animal é inegavelmente fascinante. Algumas espécies, por exemplo, acabam desenvolvendo meios próprios de defesa e sobrevivência. Aliás, incrivelmente bem estruturados.


Um bom exemplo é a lagarta Deilephila elpenor, mais conhecida como mariposa-elefante. Para fugir de pássaros, seus principais predadores, elas mudam de aparência assumindo uma forma bem parecida com a de uma cobra, com cabeça alargada.

Curiosamente, muitas vezes a mudança acaba fazendo com que a ave suspenda o ataque. Ainda não se sabe se isso ocorre porque a lagarta assume a forma de cobra ou se as aves se assustam com a súbita mudança de aparência da presa.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Os animais feitos de papel de Calvin Nicholls...

As peças de Calvin Nicholls são feitas do papel para o papel. Isso porque ele faz primeiro o desenho da arte final, todos os detalhes e planos do que vem a sua cabeça. Depois é hora de pôr a mão na massa. O inglês utiliza um material chamado “archival paper” em inglês, que é feito com diferentes espessuras de algodão.

Assim, durante semanas, o canadense recorta detalhadamente as esculturas para tomarem a forma desejada. As menores medem 20 x 25 cm e as maiores chegam a ter mais de 2 metros. As peças que constrói para si próprio são animais, principalmente por ter crescido observando a natureza e a vida selvagem; no entanto, quando recebe encomendas, ele também cria pessoas, carros e formas abstratas.

O produto final, após os planos, desenhos e entalhamentos, é a fotografia, cuidadosamente iluminada para ressaltar todos os detalhes e sombreamentos que Calvin pensou inicialmente. É nessa hora que ele sente o prazer naquilo que faz e quando aparecem surpresas, como perceber que uma parte encaixa espontaneamente em outra e a peça toma vida própria.





sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Ötzi – O Homem de Gelo...

Ötzi – O Homem de Gelo, foi descoberto em setembro de 1991 por dois turistas alemães que passavam entre os Alpes que dividem a Áustria da Itália.

Tendo vivido há cerca de 5.300 anos atrás, estima-se que Ötzi tinha cerca de 1,65m de altura e pesava cerca de 50kg (o corpo desidratou e encolheu, com o tempo). Como seu corpo foi não apenas congelado, mas envolvido em gelo logo após sua morte, muitos elementos da época de sua morte também foram preservados para a posteridade. Ötzi também tinha marcas na parte de trás do joelho, próximas à coluna e aos calcanhares, que tanto poderiam ser tatuagens, quanto poderiam ser marcas de um ‘tratamento’ para cura de dores.

Foram encontradas com ele ainda uma faca, flechas e um arco longo (1,82 metros), também alguns frutas silvestres e alguns cogumelos.






domingo, 1 de janeiro de 2012

Um feliz 2012 para todos!!!!!


Um feliz 2012 para todos!!!!!

Vivam esse ano como se fosse o último!!!

KKKK