segunda-feira, 28 de março de 2011

O Primeiro Vingador...

Espinho da coroa da crucificação de Jesus será exibida no Museu Britânico...

Ela foi saqueada na quarta cruzada, vendida à realeza francesa e passou os últimos 200 anos sob a custódia de uma escola britânica.

Agora, a relíquia conhecida como um dos espinhos da coroa de Jesus é colocada em exposição no Museu Britânico. De acordo com o Daily Mail, a coroa de espinhos foi apreendida em Constantinopla, a capital do Império Romano, na Quarta Cruzada, por volta do ano 1200, e mais tarde foi vendido ao Rei IX da França, enquanto ele estava em Veneza.

O Rei Louis manteve a relíquia religiosa e habituou-se a dar os espinhos às pessoas que se casaram na família como presentes.

Um dos espinhos foi passado para a família de um servo e em seguida foi parar nas mãos de um padre jesuíta, em 1600. Os jesuítas trouxeram-na até a faculdade Ribble Valley e lá ficou até os dias de hoje.

Agora, o espinho foi emprestado ao Museu Britânico em Londres, para uma nova exposição. O espinho vai ficar ao lado de outros objetos raros, a maioria com data entre 1000 dC e 1500. Algumas das primeiras peças incluem um sarcófago romano datado entre 250 e 350 dC.

Talvez o artefato mais famoso do mundo religioso seja o Santo Sudário. Um pano de linho com a imagem de um homem que parece ter sido crucificado.

Alguns acreditam que o pano guarda a imagem de Jesus Cristo gravada em suas fibras. Outros dizem que é simplesmente uma farsa medieval.

De qualquer modo, ele é mantido na capela real da Catedral de São João Batista em Turim, Itália. As igrejas católicas ao redor do mundo dizem ter outras relíquias de Cristo, como a tanga que ele usava na cruz, pedaços da própria cruz e até mesmo um “prepúcio sagrado” – o prepúcio de Jesus.

Duas igrejas, em Genova e Valência, afirmam ter o Cálice Sagrado, com que Jesus serviu o vinho da Santa Ceia. Arqueólogos dataram o cálice de Valência como tendo sido feito entre o quarto século A.C. e o primeiro século D.C.

sábado, 26 de março de 2011

Morning Glory Pool: A piscina natural mais impressionante do mundo...

Localizado no Parque Nacional de Yellowstone, a Morning Glory Pool tornou-se a mais deslumbrante piscina natural.
A cor que compõe seu nucleo é causada por um único tipo de bactéria, que a deixa com a aparência azulada.
Infelizmente, as pessoas têm jogado vários tipos de lixo, deixando-a com a cor amarelada.
Lamentável...





segunda-feira, 21 de março de 2011

World Discoverer, o "Navio que fugiu do Frio"...

Uma pequena baia na costa da Ilha de Nggela, uma das Ilhas Salomão, reserva uma surpresa: o navio World Discoverer.



Esta embarcação construída na Alemanha em 1974 era especialmente preparada para cruzeiros em regiões polares, com casco reforçado em um formato apropriado para romper grandes barreiras de gelo.



Ele passou por vários donos e usos, navegando com bandeiras da Dinamarca, Cingapura e Libéria, e no final dos anos 90 era uma embarcação que cruzava o mundo de pólo a pólo ininterruptamente, levando turistas para as Ilhas Falkland, Ushuaia e Antártica durante os meses do verão no hemisfério Sul, depois subia para as águas mornas das ilhas do Pacífico de Março a Maio, em seguida, durante o verão ártico entre Junho e Agosto, fazia visitas ao Alaska e Rússia, e finalmente voltava para o Pacífico Sul entre Agosto e Outubro.

Porém, em 30 de Abril de 2000, quando estava percorrendo sua rota no Pacífico, encalhou em um recife de corais não mapeado na Passagem de Sandfly nas Ilhas Salomão, danificando a embarcação. Após avisar as equipes em terra, as autoridades portuárias das Ilhas Salomão enviaram uma balsa para fazer a evacuação de todos os passageiros, sem nenhuma vítima ou ferido. Após o resgate, o Capitão conseguiu levar o World Discoverer para Roderick Bay, quando o barco já apresentava um inclinação de 20 graus e sério risco de afundar.



Desde então, a embarcação permanece por lá, agora com uma inclinação de 46 graus. Após seu abandono, o World Discoverer teve seus instrumentos, janelas e móveis saqueados, mas mesmo assim o navio é uma inusitada atração turística do belo arquipélago, atraindo visitantes curiosos em visitar um "Navio Fantasma".

Poucos navios no mundo tiveram a construção tão reforçada e bem-feita quanto o World Discoverer, capaz de suportar até choques de Icebergs. É curioso que sua "sepultura" seja a cálida Roderick Bay.



A empresa dona do navio, a alemã Society Expedition Cruiser, não teve muita sorte. Após tentar continuar as operações com uma outra embarcação comprada em 2002, encerrou suas atividades, declarando falência em 2004.



Por estas razões, muitos insistem que foi o World Discoverer que escolheu o local de sua aposentadoria, tornando-se o "Navio que fugiu do frio".

domingo, 20 de março de 2011

As ruínas do ônibus espacial soviético - Projeto Buran...

Não sei se vocês sabem, mas tal como os EUA, a União Soviética também tinha um projeto de Ônibus Espacial, claro, como parte da eterna guerra fria entre os dois países. Mas enquanto o projeto norte americano voou pela primeira vez na primeira metade da década de 1980, o projeto soviético foi pego de calças curtas e bunda de fora pelo colapso da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, na segunda metade da década.

Em 1988 o ônibus espacial Buran, em versão que não tinha nem os monitores dos computadores funcionais, foi lançado em uma missão não tripulada ao espaço, dando duas voltas ao redor da Terra e pousando com sucesso e de forma completamente automática 206 minutos depois de seu lançamento. E olha que ainda era uma versão de testes…

Em 1989 todo o sistema socialista entrou em colapso, e o projeto foi aos poucos perdendo o dinheiro para competir com o antigo rival ocidental, até em 1993 foi abandonado. E quando eu falo abandonado, eu digo LITERALMENTE abandonado. O ônibus principal inicial, batizado com o mesmo nome do projeto, Buran, foi destruído em 2002 quando o hangar que o abrigava desabou.

Abaixo, algumas fotos do que restou do outrora majestoso projeto Buran.






Adeus da Discovery...

No dia 9 de março de 2011, chegou ao fim mais uma era da conquista espacial, depois de 27 anos em atividade, o Ônibus Espacial Discovery foi aposentado. O Discovery foi o terceiro ônibus espacial de sua geração, tendo sido precedido pelo Challenger (que explodiu segundos após o lançamento em 1986), e pelo Columbia (que desintegrou na reentrada em 2003). A aposentadoria marca também o começo do fim de uma era.

Os números são impressionantes, ao todo a Discovery já:

* passou 365 dias orbitando a Terra;
* foi usada em 30 missões;
* voou 238 MILHÕES de Km;
* completou 5.830 órbitas ao redor da Terra.

Os dois outros ônibus espaciais ainda em atividade, o Endeavour e o Atlantis, devem também realizar seus vôos finais ainda este ano, levando duas cargas de equipamentos para a Estação Espacial Internacional. A Endeavour está programada para voar agora em abril/2011, e a Atlantis deverá realizar o último vôo desta geração fantástica de veículos orbitais em Junho.

Vamos ver o que vem pela frente.






segunda-feira, 14 de março de 2011

Atlântida encontrada?



A lendária cidade que teria sido afundada no oceano por um tsunami estaria localizada na costa sul da Espanha.

Por Daniel Pavani

Um grupo de pesquisadores de diferentes nacionalidades afirma ter encontrado a localidade da cidade perdida Atlântida, a lendária cidade da antiguidade que teria sido afundada no oceano após ser atingida por um tsunami.

A equipe responsável pela possível descoberta é liderada pelo arqueólogo americano Richard Freund, da Universidade de Hartford, nos Estados Unidos. Segundo o site da universidade, os pesquisadores utilizaram fotografias aéreas, ondas penetrantes de radar e tomografia de resistividade elétrica para aferir as informações da localização do que poderia ter sido a primeira metrópole já criada pelo homem, destaca o site Engadget. Segundo eles, as ruínas do que seria Atlantis estão localizadas na costa sul da Espanha.



Atlantis, ou o continente perdido de Atlântida, como também é conhecida, foi primeiro descrita pelo grego Platão, assim como conta sua página na Wikipédia (pt.wikipedia.org/wiki/Atlântida) e seria uma civilização bastante avançada como sociedade e que se desenvolveu em uma ilha, mas que teria afundado no oceano em apenas um dia.

Os pesquisadores trabalharam durante os anos de 2009 e 2010 com as imagens e realizando levantamentos na região do sul da Espanha, próximas ao Parque Doña Ana, tendo encontrado ruínas de uma cidade que dataria de mais de 4 mil anos. Mas o que realmente deu a Freund a ideia de que as ruínas poderiam ser mesmo Atlântida foi o fato dele ter encontrado em muitos locais da Espanha cidades memoriais, construídas à imagem da cidade mítica.

Na noite deste domingo, nos Estados Unidos, o canal de TV da National Geographic apresentou um programa sobre a possível descoberta dos pesquisadores, chamado de Finding Atlantis, ou Encontrando Atlantis, em inglês. Mais informações sobre o show podem ser obtidas na página da NatGeo (goo.gl/6bJXJ).

Para quem pode estar se perguntando se isto tudo não seria apenas trabalho de oportunistas dados os acontecimentos da última sexta-feira (11) no Japão, fica o destaque que o programa da NatGeo com os pesquisadores da Universidade de Hartford foi gravado no dia 9 de março, ou seja, dois dias antes da tragédia na Ásia.

Muitas são as histórias, as lendas e as teorias envolvendo a cidade mítica Atlântida. Será esta mais uma delas?

quinta-feira, 3 de março de 2011

O domingo sempre foi dia de descanso. FALSO!!!

De acordo com a Bíblia, Deus declarou que descansaria no sétimo dia da semana. Com o advento do cristianismo, o repouso dominical se tornou uma tradição de séculos, certo? Errado!


A adoção do domingo como dia de repouso (obrigatório em países como a França) tem um fundamento bíblico. De acordo com o Livro Sagrado, "Deus concluiu no sétimo dia a obra que fizera e no sétimo dia descansou" (Gênesis 2, 2). A própria etimologia da palavra evidencia esse sentido: “domingo” deriva do latim dies dominicus, ou "dia do Senhor".

Os primeiros cristãos tanto respeitavam o descanso que o judaísmo reserva ao sábado quanto celebravam o dia seguinte, tido como data da ressurreição de Cristo. A Igreja, ainda em seus primórdios, já proclamava a obrigação de assistir às missas no sétimo dia, embora não contasse com nenhum respaldo legal. A situação se alterou quando o imperador Constantino, em 321, fixou o “dia do Senhor” como feriado no Império Romano. Na prática, porém, a obrigação de comparecer às atividades religiosas se impôs muito mais que o direito ao repouso semanal.

No século XVIII, os filósofos iluministas chegaram a desenvolver toda uma argumentação para enaltecer as vantagens do trabalho aos domingos. De acordo com o artigo que a célebre Enciclopédia dedicou ao dia, determinada comunidade se beneficia quando suas atividades econômicas não são interrompidas no “dia do Senhor”. Anos mais tarde, durante a Revolução Francesa, o tradicional calendário gregoriano foi suprimido e substituído por um novo, que instituiu a semana de dez dias e, seguindo a política de erradicação de qualquer referência religiosa, eliminou o domingo. O antigo calendário foi restabelecido somente em 1806, sob o governo de Napoleão.

Uma das primeiras tentativas de imposição do repouso dominical ocorreu na França em 1814, quando o governo dos Bourbon aprovou uma lei para a “santificação do domingo”. A decisão só valeu até a ascensão, 16 anos depois, da monarquia burguesa de Luís Felipe I, que deixou de aplicar sanções aos que desrespeitavam o descanso no “dia do Senhor”. Em 1880, essas leis foram totalmente abolidas.

O efeito desse recuo se fez sentir especialmente nas regiões industrializadas, nas quais operários sofreram com a perda do benefício e passaram a se organizar para reconquistá-lo. Essa luta levou à adoção de princípios que permanecem em vigor ainda hoje na França, além de inspirarem as legislações de vários outros países. O principal deles é o direito a um repouso de 24 horas após seis dias de trabalho.

Ainda assim, a escolha do dia de descanso ficava a cargo do empregador. Os católicos defenderam o caráter familiar do domingo, apoiados por alguns deputados de esquerda. Aproveitou-se também o fato de que o descanso das mulheres e crianças ocorria geralmente no sétimo dia. Em 13 de julho de 1906 foi votada, enfim, a lei que concedeu o repouso dominical. Conforme a medida ganhava força, passando a ser verdadeiramente aplicada só depois da Primeira Guerra, o “dia do Senhor” perdeu cada vez mais seu caráter religioso.

Longe de ser uma tradição que remete a tempos imemoriais, o direito ao lazer no domingo é recente e foi adquirido à custa de muita luta. Até quando?